Monday, January 16, 2006

Transeuntes...

Exatos 15 dias depois, eis-me aqui de volta. se alguém quiser saber o porquê do sumiço, a resposta é: problemas com a internet... ainda somos estranhas uma pra outra.
Minha cabeça, como sempre, está borbulhando de pensamentos... vários!
Parece até o centro da cidade, em dia de semana, na hora do almoço. Como se cada transeunte apressado que passa, fosse um pensamento.
Todos eles passam pela minha cabeça. Das mais diversas ordens, das mais diferentes naturezas. Mas principalmente dois, passeam insistentemente, sem chegar a um lugar definido... trabalho e amor...
Hj vi o filme sobre Bethânea. Adorei. Simples, mas cativante. Que força, que mulher! Que encanto que ela possui eu não sei, de onde vem essa força que vibra na voz, eu também não sei... só sei uma coisa. O brilho no olhar vêm da alma, do coração... mais uma vez estou eu voltando À questão do olhar...rs.
Meu coração salta. Minha voz estremece, minhas pernas ficam bambas e o sangue parece sumir... às vezes sinto um arrepio que parece vir da alma. Uma vontade de chorar que parece vir de um canto escondido, guardado à sete chaves...
Inseguranaç. Êta trem chato! só faz me boicotar...queria não sentir medo, ser sempre segura, ter certeza das coisas. Mas sei que não dá. Sentir insegurança é inerente ao ser humano. Vá lá, alguns são mais, outros menos... eu faço parte do primeiro grupo.
O futuro é incerto. Dele só tenho a certeza de que será fruto do que eu plantar agora. Por isso tenho tentado plantar boas sementes para colher bons frutos.
São tantas as coisas que tô pensando, que tô tentando botar pra fora, que parece que o pensamento anda rápido demais. Os dedos não conseguem acompanhar o raciocíneo...
Hoje tô me sentindo pequeneninha. Do tamanho de um botão...
Muitas reticências. Mas elas dão conta do recado...deixam o pensamento frouxo, solto no ar... flutuando como um balão. Se o balão vai voar muito alto, ou vai estourar no meio do caminho eu não sei...mas ele vai indo. Vai dar em algum lugar.
Queria ter um manual de intruções para lidar com sentimentos. Os meus. Os dos outros. MAs com os meus primeiro, é claro.
Não sei não sentir as coisas. Não sei ignorar o que sinto. Não sei não falar o que sinto. Preciso falar, extravasar, compartilhar, botar pra fora.... não quero criar pra mim uma bomba. Basta o estrago causado à Nagasaki. Já deu pra ter uma idéia do estrago que a dita cuja fez.
Onde começo eu e onde termina o outro? Sei não... tô tentando descobrir...
Que difícil. Tá complicando...
queria aprender uma expressão matemática pra isso. Eliminar as chaves, depois os parênteses, depois os colchetes, e enfim chegar ao resultado. Das aulas de matemática ainda lembro que + com +, é igual a +; + com -, é igual a -; e - com -, é igual a +. Será que é isso mesmo?
Será que na vida, fora dos problemas que áprendemos nos livros da escola, segue as memas regras? Será que possui o mesmo resultado?
Ouvi uma frase esse dias que achei boa: "- Os opostos é o caralho!" . Boa frase, concordo.
Não acho que seja esse o caso, mas... Sempre, segundo aprendi na escola, há um máximo divisor comum e um menor múltiplo comum.
Queria um manual pra saber lidar com determinadas coisas... O ratinho aqui dentro continua roendo... e os transeuntes do centro da cidade, passando...

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