Tuesday, December 25, 2007

03:07

Voltei. Duplamente. Pra escrever e pra casa.
Foi uma uma estadia longa fora, mas como tudo na vida, por mais maravilhoso que seja, tem seu fim. O poeta disse disse: "Que seja eterno enquanto dure!" E durou.
Tô me sentindo mais felina do que nunca. REconhecendo o terreno - assim mesmo, com RE maiúsculo, de REpeteco- me achando nesse novo espaço.
Ainda tá tudo meio estranho, bagunçado. A sensação é de um belo porre, daqueles que fazem a gente não lembrar de nada do que fez. Casa nova, Ano Novo, tudo novo! A palavra agora é adaptação.
O sono não vem, mesmo com a trabalheira imensa do dia, mesmo com o corpo doído e o coração também.
O relógio lá embaixo marca 03:11. O cigarro morreu no cinzeiro, a mente passeia entre fotos antigas e o barulho dos carros da rua...
A noite é cheia, a lua também. Tá linda, imensa e redonda lá no alto. O cheiro da maresia enche o quarto...
Os barquinhos estão no porto, hoje. Será que ainda estarão lá pela manhã? Não sei... Aliás, eu não sei para onde eu irei amanhã, quem dirá os barquinhos...
Saudade no peito. Esperança também.
Cansaço bate. É hora de dormir, de descansar, de sonhar.
Sonhos...
Quem disse que é preciso dormir pra tê-los? Eu sou persistente, sonho acordada!

1 comment:

Diogo Monteiro said...

Queria escrever alguma coisa que definisse essa identificação com as tuas palavras simples, com esse meu não te conhecer que me faz cosquinha de curiosidade, mas por falta de palavras,seja bem vinda de volta.